Não estou muito por dentro deste género musical, mas como a curiosidade matou o gato, fui checkar este grupo especialmente pelas enumeras referências que faz ao universo do metalulz...
Ehh laioo!!! Acho que vou voltar a dar mais atenção ao hip hop.
Para criar algo único, são precisas duas coisas. Primeiro precisamos da nossa farinha, uma ideia, um caminho que possamos seguir. Definida essa inspiração, só nos resta sair da nossa zona de conforto e dar azo ao experimentalismo, sem nunca esquecendo o nosso cunho pessoal. Foi precisamente isso que Simon Green, ou Bonobo para os amigos, fez e vai refinando álbum após álbum, juntando ao célebre trip hop texturas electrónicas, paisagens espaciais, instrumentos atípicos e a inevitável voz feminina por forma a construir um trip hop orgânico, sofisticado,intimo e introspectivo com algumas influências no dowtempo e o chill out.
Nota: servir bem fresco para relaxar, estudar ou acompanhar numa viagem. :D
Ás vezes há coisas que devemos guardá-las só para nós, ficar fechadas a sete chaves e não as deixar sair. Por outro lado, existem as que nasceram para ser espalhadas, andarem por ai livremente e arrebatar o nosso coração.
Finalmente a colaboração que aguardava impacientemente.
Times of Grace, o novo projecto que volta a reunir Adam Dutkiewicz e Jesse Leach após o grande sucesso que foi "Alive or Just Breathing", é o refinar e inovar de uma ideia, talvez um novo caminho musical que só o tempo dirá se será o futuro, o início de uma nova tendência no género.
Tocam uma espécie de rock fácil e bem executado lembrando um pouco, com as devidas distâncias, uns Incubus. A fórmula dos Ella Palmer é a mesma de muitas bandas do género, melodias e refrões catchys, letras sentidas que tudo misturado,não batido, resulta num som muito radio friendly.
Apenas brilhante, é o que posso dizer deste recente conjunto de Londres,que têm vindo a gerar um hype tão grande que já não via desde os tempos de Arcade fire. A paixão e sinceridade com que escrevem, o entusiasmo e harmonia que sai dos instrumentos é indescritível e contagiante... É excitante saber que ainda existem músicas que conseguem tirar-nos da indiferença. Adoro!!!
Para terminar, não ficaria nada surpreendido se este ano marcassem presença num qualquer festival de verão.
Ora cá vai o primeiro post de metalulz. Fuck yeahh!!!!
Cloudkicker, um dos projectos mais interessantes que alguma vez tive o prazer escutar. Tudo o que ouvimos aqui desde a composição, gravação, mistura e produção, vem da mente de uma única pessoa, Mr.Ben Sharp,e segundo este, Cloudkicker funciona apenas como um escape ao trabalho diário.
Descrever a música deste senhor não é tarefa facil, mas nesta parede sonora encontramos elementos de metal progressivo, guitarras noise, ritmos e estruturas complexas e dinâmicas, e aqui e ali toques de shoegaze, ambient e post-rock que se reflectem na densidade de camada que cada musica leva. Ah, é só instrumental...
Nota: ouvir isto com o volume no máximo (Sim!!! A ideia é mesmo essa, ficar com o cérebro em papa :D)
